sexta-feira, 1 de julho de 2016

INTEGRAÇÃO HORTA E ESCOLAS

Associação dos Produtores da Agricultura Urbana e Periurbana de Campinas e Região – Cio da Terra


No dia 13/9/2017 o Espaço Comunitário da Horta do Parque Itajaí recebeu a visita de crianças da CEMEI Dr. Ruy de Almeida Barbosa, do Parque Itajaí II - Turma AG 2B, sob a coordenação das educadoras Maria do Socorro, Letícia, Eva e Rosângela. Acompanhadas também por algumas mães, as crianças passearam pela horta e ainda ouviram uma historinha tendo como personagem um rabanete.

13/9/2017 - CEMEI Dr. Ruy de Almeida Barbosa.

13/9/2017 - CEMEI Dr. Ruy de Almeida Barbosa.

13/9/2017 - CEMEI Dr. Ruy de Almeida Barbosa.

13/9/2017 - CEMEI Dr. Ruy de Almeida Barbosa.



No dia 11/8/2016 esteve presente no Espaço Comunitário da Horta do Parque Itajaí uma equipe de professoras e funcionárias da CEI Profª Else Feijó Gomes, do Bairro Campina Grande, Distrito do Campo Grande, Campinas. O objetivo da visita foi estabelecer uma parceria para trocas de conhecimentos e de suporte ao projeto de implantação de uma horta na referida instituição de ensino. O projeto é de autoria das professoras Ozilde e Magda, e tem o apoio da comunidade escolar. (Fotos OBS)

Professoras e funcionárias da CEI Profª Else Feijó Gomes
CEI Profª Else Feijó Gomes: horta educativa



A partir de 11/8/2016 iniciou-se uma série de visitas de alunos da CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV.ao Espaço Comunitário da horta do Parque Itajaí. São várias turmas programadas, supervisionadas pela professora Eliane, estreando com a Turma das Frutas 3B. (Fotos OBS)


11/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

11/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

11/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

12/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

12/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

12/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
18/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
18/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
18/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
18/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
18/8/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV
01/9/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

01/9/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

01/9/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV

01/9/2016 - CEMEI Deputado Federal João Herrmann Neto, do Paque Itajaí IV


Visita não programada ocorreu em 26/9/2016. Criançada queria conhecer o viveiro de mudas.


26/9/2016 - Crianças arrastam “tia” Célia para uma visita informal.


26/9/2016 - Crianças arrastam “tia” Célia para uma visita informal.

Na tarde do dia 30/6/2016, a CEI Professora Thermutis de Araújo Machado (DIC II, Campinas) se fez presente ao Espaço Comunitário da horta do Parque Itajaí IV, através do Agrupamento II e III B, denominado “Turma do Sorvete”. Orientados pela Equipe Educacional formada por Luciana de Assis Duarte, Isadora Franco, Dorotéia Souza Torres e Cláudia Dorta, pais, mães, alunos e professoras se sentiram muito à vontade durante a visita. A agenda da tarde constituiu-se de plantio de mudas de alface pelas crianças, lanche com ingredientes da horta e passeio entre os canteiros.

Equipe Educacional organizadora da visita

30/6/2016 CEI Professora Thermutis de Araújo Machado


30/6/2016 CEI Professora Thermutis de Araújo Machado

30/6/2016 CEI Professora Thermutis de Araújo Machado

30/6/2016  CEI Professora Thermutis de Araújo Machado

30/6/2016 CEI Professora Thermutis de Araújo Machado

30/6/2016 CEI Professora Thermutis de Araújo Machado


sábado, 26 de outubro de 2013

ACONTECE

Associação dos Produtores da Agricultura Urbana e Periurbana de Campinas e Região – Cio da Terra

MUTIRÃO DO SAF NO PARQUE ITAJAÍ

No último dia 28 de novembro ocorreu o Mutirão de Implantação do Sistema Agro Florestal no Espaço Comunitário Santa Rosa, na horta do Parque Itajaí, Campinas. Capitaneada por voluntários integrantes do Coletivo de Consumo Trocas Verdes que vieram se somar aos participantes da horta, a atividade envolveu mais de 20 pessoas que se desdobraram em roçar o mato, abertura de covas e plantio de variadas espécies arbórea. Num clima festivo e contagiante o trabalho foi coroado com um almoço especial preparado por integrantes do próprio grupo.
Fotos OBS












FARMÁCIA VERDE  Plantas medicinais


Horta comunitária do Parque Itajaí inaugura o viveiro de plantas medicinais Farmácia Verde. A Farmácia Verde está instalada no Espaço Comunitário da Horta do Parque Itajaí IV, sob a coordenação do nutricionista Orlando Batista dos Santos, que também é morador do bairro.
Diariamente pessoas se dirigem à farmácia verde em busca de alguma planta com finalidade terapêutica, e a troca de experiências entre o nutricionista e a comunidade é um fator relevante. 
De um modo geral as pessoas já vão sabendo o tipo de planta que desejam. Ao mesmo tempo em que toma conhecimento de mais uma novidade no uso das plantas, o nutricionista tem também a chance de orientar sobre opções que garantam segurança e facilidades no uso da planta, ou até mesmo recomendações para se procurar ajuda médica imediata, conforme a justificativa apresentada.
A abordagem é toda focada no aspecto nutricional, não importando os motivos que levem as pessoas a procurarem a farmácia verde. É que a alimentação e o estilo de vida estão intrinsecamente relacionados ao estado de saúde ou doença ou na melhoria da qualidade de vida das pessoas. E como a população é normalmente desprovida de informações objetivas sobre as melhores escolhas a fazer quando se trata de garantir a qualidade de vida, esse encontro de conhecimentos, o científico e o popular, se transforma em um momento impar e altamente construtivo para ambos os sujeitos.

Farmácia verde no Espaço Comunitário da horta do Parque Itajaí.








sábado, 22 de junho de 2013

IMPACTOS DE UM PROGRAMA DE AGRICULTURA URBANA DE BASES AGROECOLÓGICAS

Associação dos Produtores da Agricultura Urbana e Periurbana de Campinas e Região – Cio da Terra



IMPACTOS DE UM PROGRAMA DE AGRICULTURA URBANA DE BASES AGROECOLÓGICAS
Orlando Batista dos Santos*


Horta Comunitária do Parque Itajaí IV. Foto OBS


INCLUSÃO SOCIAL E CIDADANIA
Sociabilidade entre os participantes: o primeiro efeito positivo de um projeto comunitário é a sociabilidade entre os participantes. De início formado por um núcleo formado por familiares, amigos e conhecidos reunidos em função de uma liderança, num segundo momento ganha adesão de outras pessoas com a reprodução do fator agregador a partir da entrada de novos participantes, resultando na expansão do círculo de amigos reunidos em torno do projeto. Um projeto de agricultura urbana/horta comunitária não foge à regra.
Interação social na comunidade: a produção de hortaliças nas proximidades de uma área residencial chama a atenção de toda a vizinhança, que é naturalmente sua clientela principal. A partir de então, a relação de clientela se transforma em relação de amizade, contribuindo para a integração e reforço dos laços sociais, tendo como ponto de encontro o espaço da produção.
Interação com a gestão pública e atores sociais: a gestão de projetos envolvendo a comunidade implica necessariamente em diálogo permanente entre gestores públicos de vários níveis e os atores-sujeitos desses projetos, uma vez que a gestão dos projetos torna-se necessariamente compartilhada entre ambos, resultando na aproximação dos cidadãos comuns com os gestores públicos em função de uma agenda permanente para discutirem políticas, programas ou mesmo aspectos dos projetos em pauta. Por extensão, todos os atores envolvidos são estimulados a desenvolverem uma parceria solidária através de encontros, palestras, seminários, capacitação e toda uma gama de atividades afins que contribuem para ampliação dos horizontes de participação social e o exercício da cidadania.

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Intervenção construtiva no meio ambiente: uma das faces mais visíveis de projetos como agricultura urbana é a sustentabilidade ambiental. A intervenção construtiva dos participantes nos espaços ocupados tem como primeiro benefício a prevenção de ameaças ao meio ambiente, inibindo a deposição de lixo e entulhos em terrenos baldios, áreas livres e mesmo de preservação ambiental, prática muito frequente em todos os bairros.
Consciência ambiental: a atuação em projetos de agricultura de bases agroecológicas promove a consciência ambiental dos participantes, uma vez que a relação harmoniosa com o meio ambiente é o principal requisito para o reconhecimento de um produto efetivamente saudável e natural. Isto posto, cada participante torna-se sujeito ativo e consciente defensor da integridade do meio ambiente e de práticas ecologicamente corretas, também por reconhecer sua importância em relação à saúde da coletividade.

EDUCACIONAL
Interação com a comunidade escolar: a crescente urbanização promove o afastamento das pessoas do contato com a terra. Saber de onde vem os alimentos, como são cultivados e conhecer as pessoas envolvidas no cultivo é parte essencial da educação básica escolar. Visitas e passeios de escolares a uma unidade de cultivo de alimentos são tão importantes quanto às realizadas a um zoológico ou parque de diversão. O interesse e mesmo o encanto das crianças no contato com as plantas que lhes servirão de alimentos ficam muito evidente por ocasião dessas visitas educativas.
Complementação da grade curricular: a proximidade de uma área de cultivo de alimentos de uma unidade de ensino permite ajustar projetos pedagógicos e a grade curricular da escola para o ensino e pesquisa de campo contemplando diversas disciplinas. Os professores descobrirão nesses espaços inúmeras possibilidades de aplicação do conhecimento a exemplo das Ciências Biológicas focadas em meio ambiente e ecologia.

ECONÔMICO
Renda complementar e empregabilidade: tradicionalmente os programas de hortas comunitárias são concebidos para proporcionar renda complementar às famílias envolvidas, dada a possibilidade da venda do excedente da produção. Um programa de agricultura urbana permite o planejamento de cultivos de espécies alimentares destinadas a mercados específicos, possibilitando ao agricultor a opção de empregabilidade e obtenção de renda suficiente para atender as demandas do orçamento doméstico.

SAÚDE
Segurança alimentar: os impactos positivos na saúde dos horticultores são inquestionáveis. Consumir  alimentos de alto valor nutricional isentos de agroquímicos os colocam em posição privilegiada do ponto de vista da segurança alimentar e nutricional. Por consequência, essa prática alimentar  acaba se tornando extensiva a toda a família, induzindo a um processo natural de reeducação alimentar e nutricional. Somado a isso, as comunidades do entorno desses projetos acabam sendo beneficiadas com o acesso a esses produtos que lhes são oferecidos a preços justos, e passam a consumi-los de forma mais regular. Outra consequência positiva do fácil acesso da comunidade a um projeto de horticultura é a disponibilidade de sementes e mudas, induzindo naturalmente a disseminação de hortas caseiras.
Terapia ocupacional: a terapia ocupacional é um processo implícito do contexto da agricultura urbana, especialmente em projetos de configuração comunitária. Lidar com a terra, com as plantas, interagir com os demais atores do projeto, a troca de experiências e saberes, fazer planos e enfim, sonhar, são aspectos de relevância na qualidade de vida, já que promove a restauração e elevação da autoestima, da saúde física e mental dos envolvidos com a consequente redução da demanda por atendimento médico e gastos com medicamentos.


A agricultura urbana de bases agroecológicas torna-se indispensável para o desenvolvimento de cidades sustentáveis. A sociedade como um todo só tem a ganhar com a implementação de projetos dessa natureza. Porém, o papel dos gestores públicos é fundamental para a institucionalização do programa, na medida em que facilita o debate sobre o tema, estabelece marco legal adequado e proporciona infraestrutura funcional para a sustentabilidade do programa.


* Orlando Batista dos Santos é Nutricionista e membro da diretoria da Associação dos Produtores da Agricultura Urbana e Periurbana de Campinas e Região - Cio da Terra.




***

A COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA AGRICULTURA URBANA

A comercialização ou escoamento dos produtos da agricultura urbana/hortas comunitárias deverá obedecer a uma lógica diferenciada, sendo a venda direta ao consumidor a mais indicada, seguido do fornecimento para programas oficiais de alimentação, a exemplo da Merenda Escolar. Quanto ao fornecimento para clientes em geral (hotéis, restaurantes, cozinhas industriais, mercados e varejões) é importante que esse tipo de operação se caracterize como clientes-parceiros, ou seja; instituições que declaradamente apoiem esse tipo de programa, cuja contribuição é o compromisso na aquisição de parte da produção a preços justos.